Meus Livros
Escrever, em minha opinião, é ampliar horizontes de sonho, expandir o que é real, brincar com o verossímil, modelar dramas e amores em novas perspectivas.
O homem da Patagônia
[…] Sebastián ficou em dúvida sobre o que responder. Por fim, arriscou:
– Infelizmente, para Hitler e seus seguidores, é tarde demais – disse. – Nuremberg se encarregou de dar o golpe de misericórdia na ideologia do Terceiro Reich, senhorita.
– Pode ser. Ou não. – Aurora encolheu os ombros. – O fato é que, diante de outros tipos de regime, o Nazismo é relativamente jovem, e era natural que erros fossem cometidos. O que quero dizer é que, mesmo um regime que as pessoas aprenderam a odiar, poderia evoluir, melhorar, aprendendo com seus próprios erros.
O silêncio pesou entre os dois por alguns segundos.
– Deve estar achando estranho uma jovem como eu conversar sobre esse tipo de assunto, não, Dr. Lindner?
– De fato, não é comum – Sebastián admitiu, constrangido.
Um de nós foi feliz
No cemitério de Marburg, Susana Schunk se prepara para uma viagem ao passado – ao passado de seu pai, um homem ausente, que abandonou sua família no Brasil para voltar à Alemanha e reviver uma paixão juvenil que nem o tempo, nem a distância, conseguiu apagar.
Dos anos 30, durante a ascensão do nazismo, até o Brasil da década de 50, “Um de nós foi feliz” resgata não apenas fatos históricos, mas a trajetória de guerra, perdas, lutas e redenção de uma família pela visão de uma criança, de um jovem intempestivo e de uma mulher à procura de paz. Uma história baseada em fatos reais.
Dados: Maquinaria Editorial, 352 páginas.
No Fundo do Rio
Dois anos após sua noiva de origem francesa Cecile desparecer misteriosamente no Rio Jari, na Amazônia, Bruno Medeiros retorna ao isolado povoado ribeirinho de Guaiapis com o objetivo de descobrir a verdade sobre o que houve com Cecile e se vingar.
Certo de que ela fora levada pelo boto cor-de-rosa, Bruno começa lentamente a descobrir a sinistra verdade que se esconde naquele povoado e nos seus moradores – a verdade que o forçará a mergulhar na história de um espírito lendário e se colocar frente a frente com seus próprios traumas.
Nesta nova obra, Paulo Stucchi (finalista do Prêmio Jabuti 2020) coloca a dor da perda em seu nível máximo, misturando lendas amazônicas, a presença nazista no norte do Brasil e desnudando o mal e o medo que dormem em cada um de nós.
A Filha do Reich
Ao receber a notícia da morte de seu pai Olaf – um ex-soldado alemão refugiado no Brasil –, Hugo Seemann viaja à Serra Gaúcha para cuidar do funeral. Contudo, o que parecia ser uma mera formalidade de despedida a um pai que nunca conhecera de verdade, torna-se uma jornada ao passado – aos horrores da Alemanha nazista. Durante o funeral, Hugo recebe a visita da jovem Valesca Proença, que lhe mostra uma carta enviada por Olaf à sua mãe, contendo estranhas revelações que contradizem tudo o que achavam que sabiam a respeito de seus respectivos pais. Buscando desvendar esses antigos segredos há muito enterrados, eles partem para Colônia, onde descobrirão suas origens e o passado sombrio de Olaf. Uma trama envolvendo amizades, traição, morte, amor e milagres que uma obscura organização surgida na época do Terceiro Reich fará de tudo para manter em segredo, na intenção de encobrir a verdadeira identidade sobre uma criança conhecida somente como… A Filha do Reich.
Menina - Mitacuña
Um soldado negro, desertor do exército imperial do Brasil, e uma menina guarani cruzam o território paraguaio rumo a Assunção. Ainda que em silêncio, cultivam uma amizade calcada naquilo que não pode (e não precisa) ser dito.
O cenário é a Guerra do Paraguai, conflito que dizimou a população masculina paraguaia e que, até hoje, é alvo de vários estudos históricos e de geopolítica.
O triste amor de Augusto Ramonet
César Martinelli, escritor prodígio de sucesso, viaja à isolada Praia do Santo com um único objetivo: tirar a própria vida. Não suportando a perda precoce da esposa Eva, César tem seus planos mudados pelo aparecimento de um manuscrito, deixado pelo escritor chileno Augusto Ramonet, narrando uma controvertida história de amor cheia de reviravoltas, obsessão e perda. Além disso, surge uma jovem e misteriosa mulher chamada Catarina que, de algum modo, parece estar ligada ao manuscrito deixado por Ramonet há quinze anos. A partir daí, César tem que desvendar o mistério por trás do manuscrito de Ramonet, descobrir quem é Catarina e sepultar, de uma vez por todas, as dores e o amor vivido pelo escritor chileno.
Natal sem Mamãe
Toda a família tem suas chagas, muitas vezes, escondidas sob a aparente felicidade.
A morte da matriarca dona Andreza dá o tom a celebração de Natal da família Pensolatto.
A ceia, agora a cargo da filha mais velha, Nena, traz à tona uma série de recordações e dramas vividos em seu passado e de suas irmãs Gênova e Carolina, vítimas de uma mãe superprotetora e de um pai de caráter obscuro.
O Natal sem Mamãe é o primeiro romance publicado de Paulo Stucchi de debate os laços familiares que, muitas vezes, não são fortes o bastante para esconder as cicatrizes da infância.
A fonte
Em A Fonte, Marcelo Kovich construiu uma carreira jornalística de sucesso cercando-se dos poderosos políticos da capital federal. Mas o que ele não imaginava era que tudo estava a ponto de ruir. Um assassinato, uma acusação contra um preeminente Senador e uma fonte capaz de destruir um dos alicerces do Governo. Até onde vai a relação de confiança entre jornalistas e suas fontes quando o que está em jogo é algo bem maior?
Esgotado. Em breve nova edição!